Amo aquele que é parte do meu inverso,
Minha parte, meu reverso,
Quintessência de Universo.
E me deixo evoluir,
Me busco subir,
Mas não partir.
Como pode um Universo viver em parte
Se todo que é parte não é todo
E se é todo não é parte?
Duas paralelas que rasgam o espaço
Se uniram pelo laço,
Se conjugam e temem
Não terem mais distinção,
Início, do meio, do fim,
Do que era um e outro.
Amo assim!
Isabel Cristina Albuquerque