Nem sempre nos percebemos de forma integrada com o nosso ser interior. A necessidade de reconhecimento e de ser aceito pelo outro, desde a infância até a fase adulta, reflete a natureza gregária da Humanidade. Muitos aprisionam a alma e engessam o raciocínio e o discernimento quando dependem da aceitação do outro, esquecendo de si mesmos dentro do Universo onde se movem como seres sencientes.
As crenças que construímos ao longo da vida são, em sua maioria, resultantes de ações, palavras e doutrinas que absorvemos nos grupos sociais que frequentamos. Em alguns casos, pertencer a determinado grupo ou ser escolhido por um grupo, pressupõe a aceitação de uma crença (muitas vezes de forma impositiva). Estas crenças nos levam a padrões repetitivos de comportamento que por sua vez constroem as crenças limitadoras, que terminam por obstruir o desenvolvimento natural do ser humano.
Estas crenças limitadoras reduzem as capacidades de desenvolvimento do ser humano e a possibilidade de emergir da própria individualidade, rumo à melhor manifestação de si mesmo.
A criatividade legítima fica comprometida quando o indivíduo deixa de usar sua potencialidade em virtude desta ou daquela forma de pensar.
Quando o indivíduo assume a responsabilidade por suas escolhas e cria a realidade que deseja, dentro de suas possibilidades, as crenças deixam de ser limitadoras e passam a ser orientadoras do seu estado interno.
As crenças são libertadoras quando o indivíduo expande seus potenciais, age no mundo de acordo com suas potencialidades a seu benefício e a benefício dos demais.
Sempre que você perceber que seus comportamentos seguem padrão que limitam sua ação no mundo, talvez seja o momento de se questionar sobre a forma como está construindo o seu Caminho Pessoal.