O vento uiva nas montanhas Atravessa portais noturnos Rebate nas quinas urbanas E resvala na minha janela. Soturno, parece assustar. Moleque, só quer dançar. O vento, ventando vem; Uivando, vai. E eu, Das quinas da minha janela, Cruzo os portais noturnos Me recolho nas montanhas... E adormeço.